7 de janeiro de 2011

Declame eu

A voz finita do homem,
No perceber infinito do sentimento
- Amar! - declamou ele.
Então compreendeu ela, 
Trancou portas e janelas.
Tamanho verbo, 
Cantou para cidade.
Ele, 
O vento, 
eu acomodando.
Não deixaria escapar.
Eu amo, 
Tu amas, 
Ele ama, 
Nós amamos.
Por isso declame,
Eu.

8 comentários:

Henrique Miné disse...

é o poder que a palavra, o verbo, tem.

sobretudo um tão bonito quanto esse, né..


beeeeijos.

Adriano Siqueira disse...

adoro poesias :-)
coloquei seu link também no www.adoravelnoite.blogspot.com
Abraços
Adriano Siqueira

Thuan Carvalho disse...

o amor assusta, mas o que será do amor se não for cantado, explícito, escancarado?

eu amo.

;*

Rafael Sperling disse...

Gostei, Ana, ficou interessante!
Bjs

Erica Vittorazzi disse...

O sentimento é infinito mesmo, mas se atrapalha quando o conjugamos.


Beijos

Sara Morais disse...

Puxa! Faz um tempo que não venho aqui, você escreve lindamente!

(Não sei se você usa selinhos mas tem um no meu blog para você: http://bulhufasdetudo.blogspot.com/p/mais.html)

Fernanda Rodrigues disse...

A força da expressão num verbo declamado!

lindo lindo!

Beijos

Anônimo disse...

vc sumiu Ana, cadê seus lindos textos, por onde andam?? :D

Beijoos